Poucos dias após reassumir o cargo, o governador Carlos Moisés (PSL) se reuniu com 21 prefeitos das maiores cidades catarinenses. O fruto dessa reunião foi um pacote de medidas, que tem como destaque o anúncio de uma espécie de “toque de recolher” que entra em vigor ainda nesta semana.
Além disso, outras restrições foram anunciadas como forma de combater o avanço da pandemia no Estado. Confira o que mudará em Santa Catarina nos próximos dias:
Atendimento à noite
Dentre as restrições, a principal delas está no limite para o funcionamento de estabelecimentos noturnos. O atendimento presencial terá que ser limitado até às 23h, podendo depois disso, somente, sistema delivery ou retirada no balcão.
Toque de recolher
Esse recolhimento da população deverá ser estendido entre 23h e 5h. Os detalhes, no entanto, serão destrinchados pelo governo de SC a qualquer momento.
Em contato com a Fecam a definição foi confirmada. Além do regramento para o funcionamento, haverá reforço na fiscalização das medidas restritivas.
Abrangência das medidas
Outro detalhe adiantado pela Federação diz respeito ao âmbito do decreto que será estadual, como anteriormente, podendo os municípios, no máximo, enrijecer orientações.
Transporte coletivo
Conforme apurado, questões como o transporte público seguirá sem maiores alterações tendo a ocupação estipulada em 70% da capacidade.
Uso de máscaras
O uso de máscara passará a ser obrigatório em todo o território estadual, bem como outras medidas para que aglomerações sejam evitadas.
Aceleração do contágio é o motivo das novas medidas
A aceleração do vírus, em Santa Catarina, é o principal motivo para que governo e municípios consigam estancar a alta que, segundo mostram os números, é a maior em todo o País. Mais de 90% do território catarinense está sob o risco gravíssimo de contágio do novo coronavírus.
Santa Catarina está no pior cenário da pandemia
No mesmo dia em que o governo do Estado se reuniu com os prefeitos, Santa Catarina entrou na pior fase do mapa de risco para o novo coronavírus.
Agora, 15 das 16 regiões estão em nível gravíssimo – o pior, de acordo com a classificação implantada pelo governo do Estado. O anúncio foi feito pela Secretaria de Estado da Saúde, que também divulga diariamente os números de casos e mortes.
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