Sou Mais Pet
Colunistas

Educação na Finlândia: um local onde a excelência é palavra chave

Continuando na viagem pelas melhores educações do mundo indicadas pelo PISA (Índice que mede a qualidade da educação), nesta semana vamos falar da Finlândia.

Localizada no norte europeu com certa de 5,3 milhões de habitantes o país apresenta números muito bons em qualidade de vida, educação pública, transparência política, segurança pública, expectativa de vida, bem estar social, liberdade econômica, prosperidade, acesso à saúde pública, paz, democracia e liberdade de imprensa.

No âmbito educacional a Finlândia oferece ensino público e visa políticas de igualdade para todos seus cidadãos, desde a educação básica (infantil, fundamental e ensino médio) até o ensino superior. Seus princípios básicos são qualidade, eficiência, equidade e internacionalização.

Como eles são muito liberais, a educação acaba sendo uma grande saída para igualar oportunidades as pessoas, reduzindo a pobreza e a exclusão. Com isso, visa fomentar políticas de ampliação de empregos, competitividade, proporcionar um crescimento econômico e sustentável.

A educação pré escolar não é obrigatória (no Brasil é), porém as cidades precisam oferecer a modalidade a quem quiser. As ideias que pairam neste momento é fomentar uma aprendizagem ativa dos estudantes, ou seja, fazer os estudantes experimentarem na prática o que se vê na teoria.

Há uma preocupação muito grande em fazer os estudantes trabalharem em grupos não tendo divisão em disciplinas mas norteando o ensino com base em algumas temáticas como linguagem e interação, matemática, ética e filosofia, estudos ambientais e naturais, saúde, desenvolvimento físico e motor, arte e cultura.

No ensino fundamental há uma divisão por séries, como aqui no Brasil. Eles estudam até a sexta série com um professor para ensinar todas as disciplinas e após a sétima há professores específicos. Uma curiosidade é que os estudantes que possuem baixo rendimento podem cursar uma décima série sendo optativa.

Segundo o relatório Mundo Afora (2014, p.298), o currículo nacional enfatiza o papel ativo do aluno como o organizador de sua própria estrutura de conhecimento. O papel do professor, por sua vez, é o de coordenar e dirigir os estudos, além de planejar como será o ambiente de aprendizagem.

O currículo enfatiza, igualmente, que o ensino e os métodos de trabalho devem estimular o desenvolvimento de habilidades cognitivas e a disposição para o aprendizado, incluindo a busca por e a adaptação a novas informações.

O ensino deve também levar em consideração, ao mesmo tempo, a individualidade dos alunos e a interação social durante todo o processo de aprendizagem.

Com isso, as avaliações também buscam verificar a aprendizagem dos estudantes, não como punitiva, mas sim como orientadora para que os mesmos possam prosseguir nos estudos com eficiência.

Uma das características legais que se vê na educação de lá é o carácter interdisciplinar, onde os professores normalmente trabalham por projetos que estarão sendo postos a prova no cotidiano dos estudantes.

Isto se dá pela ideia de uma aprendizagem ativa dos estudantes, dando sentido ao currículo proposto e consequentemente dando efetividade ao processo de aprendizagem.

Referência

BRASIL. Educação Básica e Ensino Médio – Mundo Afora, Experiências de 28 países sobre políticas educacionais. (Coleção “Mundo Afora” – Volume 11), 2005.



Para receber as notícias da página Hora Massa pelo WhatsApp no seu celular clique aqui!



Casa dos Colchoes