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Educação no Chile: alguns fatos interessantes

Continuando a viagem por sistemas de ensino ao redor do mundo, desembarcamos esta semana no Chile. Com uma população estimada em 18 milhões de habitantes e um dos climas mais diversificados da América do Sul, devido a sua extensão, o Chile aparece como o melhor IDH na América do Sul (0,847 – muito alto) e a melhor educação indicado pelo PISA.

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E por estes motivos falaremos um pouco mais do sistema educacional chileno para verificar qual o motivo destes índices se destacarem na região.

Iniciando a nossa pesquisa, queremos falar que o Chile divide sua educação em quatro níveis (fundamental, básica, média e superior), sendo as três primeiras fases obrigatórias.

Na pré-escola, os estudos iniciam-se com cinco anos, avançando para o ensino básico (dos cinco aos treze anos) dividido em oito séries e fechando o ciclo obrigatório o ensino médio (dos treze aos dezoito anos) dividido em quatro séries.

Eles possuem uma agência de qualidade da educação e uma superintendência de educação. A primeira é responsável por avaliar o desempenho de alunos e estabelecimentos e a segunda é responsável por fiscalizar a atuação dos administradores de estabelecimentos.

Uma situação que chama muita atenção é o modelo de vouchers que eles tem lá. Ao invés de ter o ensino público como única alternativa, para as pessoas mais pobres, o governo chileno tem uma política de voucher para dar liberdade de escolha às famílias. Com isso, os pais escolhem em qual escola querem colocar seus filhos.

Indo no sentido de qualidade, a taxa de alfabetização no país é bem interessante, batendo os 98% para a população acima de 15 anos. O documento Mundo Afora (BRASIL, 2014),  trás ainda que eles possuem objetivos específicos da educação básica, que são:

  1. potencializar a aprendizagem dos alunos nas disciplinas de Linguagem e Comunicação, Matemáticas, Ciências Naturais e Ciências Sociais (História, Geografia e Ciências Sociais);
  2. implementar o currículo em todos os setores contemplados pela educação básica, dando ênfase às áreas de Linguagem e de Matemática, no primeiro ciclo básico (1º ao 4º básico), mas estendendo-o a um apoio técnico do 5º ao 8º básico, para atingir uma visão sistêmica da escola;
  3. desenvolver capacidades técnicas nas bases do sistema (professores, diretores, assessores técnico-pedagógicos, mantenedores), a fim de possibilitar o alcance dos objetivos anteriores.

Deste modo, podemos entender um pouco do que se passa no sistema chileno. Um sistema com foco em possibilitar acesso à educação de todos e visando a excelência no processo.



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