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Governo Lula coloca em sigilo números de fugas em presídios brasileiros

O Governo Lula, por meio do Ministério da Justiça e Segurança Pública, comandado por Ricardo Lewandowski, colocou em sigilo os números de fugas registradas nos presídios brasileiros em 2023. A informação, requisitada via Lei de Acesso à Informação (LAI) pelo portal Metrópoles, foi negada pela pasta, que justificou ser uma informação de caráter “reservado” por cinco anos.

A Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senapen), vinculada ao Ministério, alegou que a exposição desses dados poderia colocar em risco a vida, a segurança ou a saúde da população, além de ameaçar a segurança de instituições ou de altas autoridades nacionais ou estrangeiras e seus familiares.

A Senapen divulga estatísticas dos presídios brasileiros com base nas respostas ao Formulário de Informações Prisionais, preenchido no Sistema Nacional de Informações Penais (Sisdepen) pelos estados e pelo Distrito Federal. A solicitação dos dados pelo Metrópoles veio após constatar que, nas últimas duas edições, o formulário incluiu perguntas sobre o número de fugas registradas em cada unidade prisional. Nas redes sociais, o ex-presidente Bolsonaro comentou a informação.

As fugas ganharam destaque nacional no início deste ano, quando dois detentos, membros do Comando Vermelho (CV), escaparam da Penitenciária Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte. Deibson Cabral Nascimento e Rogério da Silva Mendonça ficaram mais de 50 dias foragidos até serem recapturados a cerca de 1,6 mil quilômetros da unidade prisional.

A fuga foi a primeira grande crise enfrentada pelo ministro Ricardo Lewandowski desde que assumiu o Ministério da Justiça e Segurança Pública, em fevereiro, sucedendo Flávio Dino. Os presos fugiram por um buraco na parede de uma das celas, utilizando ferramentas da obra que ocorria na unidade prisional.

Foto: EBC; Fonte: Metrópoles



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