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Inglaterra pode ter vacinação contra Covid-19 já em dezembro

A notícia de que a vacina desenvolvida na Alemanha é altamente eficaz e está nos estágios finais de produção causou euforia na Europa. As bolsas dispararam, políticos se manifestaram e as redes públicas de saúde já se organizam para as campanhas de imunização em massa. Mesmo com essa empolgação toda, o continente também mantém certa cautela — porque a situação ainda é muito complicada.

Os laboratórios pretendem solicitar aprovação de emergência para as autoridades britânicas até o final deste mês. E dando tudo certo, a campanha de vacinação deve começar aqui na Inglaterra já no mês que vem. Profissionais de saúde e idosos em casas de repouso terão prioridade. Pessoas com menos de 50 anos de idade vão para o fim da fila. O governo de Londres garante que o sistema de saúde está pronto para a campanha em massa.

Os conservadores já liberaram o equivalente a mais de R$ 1 bilhão para os postos de saúde de bairro que vão administrar as vacinas. Apesar de tudo isso, Boris Johnson insistiu que a população ainda precisa colaborar muito. O Reino Unido segue em quarentena com alta expressiva de casos e essa vacina não vai resolver os problemas do dia para noite.

Primeiro-ministro disse que “não podemos tratar essa notícia como sendo a solução e o maior equívoco que poderíamos cometer agora seria relaxar nos esforços durante este momento crítico.” O Reino Unido ainda aguarda outras cinco vacinas que o país já encomendou e promete desenvolver um calendário específico de imunização considerando as vantagens e desvantagens de cada uma.

A decisão da Anvisa de suspender os testes da CoronaVac no Brasil também teve forte repercussão na Inglaterra. A vacina sendo desenvolvida pelo Instituto Butantã em parceria com os chineses da Sinovac é considerada uma das de alto padrão sendo pesquisadas no momento. A BBC relata que, apesar da decisão da Anvisa, que não foi esclarecida ainda, milhares de chineses já estão sendo imunizados com a CoronaVac em um programa emergencial. A emissora britânica ainda lembra que o presidente Jair Bolsonaro declarou preferência pela vacina da AstraZeneca, dizendo que seu governo não compraria a vacina Covid-19 de fabricação chinesa.

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