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Petrobras anuncia novo aumento na gasolina e diesel, Santa Catarina busca alternativa

No dia em que a Petrobras anunciou mais um aumento no preço da gasolina e do diesel, o blog apurou junto à Secretaria de Estado da Fazenda que ainda está em fase de estudos a mudança na forma como o governo de Santa Catarina cobra o ICMS (Imposto sobre Mercadorias e Prestações de Serviços) dos combustíveis.

Diante dos desdobramentos políticos e eleitorais, o governo catarinense procura uma solução que possa ajudar a conter a escalada de preços da gasolina, do diesel e do etanol no Estado.

A Secretaria de Estado da Fazenda analisa cobrar o ICMS depois da venda do combustível, não antes, como acontece hoje.

ICMS é apenas uma das fatias do imposto sobre combustíveis

Os donos de postos de combustíveis pagam o ICMS antecipadamente ao Estado.

Caso Santa Catarina efetivamente mude o modelo, chamado de Substituição Tributária, esse pagamento seria posterior à venda ao consumidor final.

A redução na bomba ocorreria pelo fato de que, na prática, muitos postos aumentam os combustíveis já considerando uma previsão do que pagarão antecipadamente em impostos.

Sem a antecipação tributária, o preço ficaria mais perto da média geral, definida pelo PMPF (Preço Médio Ponderado ao Consumidor Final), reajustado no dia 13.

Por exemplo, mesmo que o PMPF da gasolina comum seja de R$ 5,77, a grande maioria dos postos cobram acima deste valor.

“Nosso projeto tem o objetivo de reduzir os preços ao consumidor. A sistemática atual penaliza o consumidor. Temos as menores alíquotas do país na gasolina, de 25%, e no diesel, de 12% e tentamos, de todas as formas, minimizar os constantes aumentos da Petrobras”, declarou o secretário da Fazenda, Paulo Eli.

Preço da gasolina já subiu quase 40% em 1 ano

Já em andamento

Santa Catarina já retirou do modelo de substituição tributária outros setores, como materiais de construção e elétricos, lâmpadas, reatores, tintas, vernizes e similares, artigos de papelaria e eletroeletrônicos, vinhos e espumantes, autopeças, produtos farmacêuticos, medicamentos, higiene e beleza e bebidas quentes.

Esses segmentos estariam satisfeitos com a mudança, de acordo com a Fazenda estadual.



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