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Primavera em SC promete ‘pico máster’ do El Niño, calorão, ciclone e muita chuva

O El Niño promete influenciar a primavera em Santa Catarina que deve trazer calor, ciclone e muita chuva. De acordo com a Epagri (Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina), o Estado pode sofrer com chuva acima da média.

A previsão é de que a chuva aumente de forma gradual nos próximos meses, passando a ser mais frequente e com totais mais elevados na primavera. A estação será marcada pelo predomínio de nebulosidade em boa parte dos dias.

Segundo a pasta, na primavera de 2023, com atuação do fenômeno El Niño, aumenta o risco de eventos extremos com chuva forte e totais elevados em curto intervalo de tempo. Haverá ainda temporais com forte atividade elétrica (raios), granizo e ventania.

A Epagri conta ainda que para os próximos meses a previsão é de que o El Niño terá intensidade moderada a forte, atingindo o pico máximo em outubro, novembro e dezembro.

Outro alerta é para os ciclones extratropicais que atuam com frequência entre o litoral da Argentina, Uruguai e Sul do Brasil trazendo perigo às embarcações, com ventos fortes e mar agitado, que muitas vezes resultam em ressaca. Neste ponto é importante lembrar que o fenômeno El Niño intensifica os ciclones extratropicais.

Afinal, o que é o El Niño?

O El Niño nada mais é que um fenômeno atmosférico-oceânico caracterizado por um aquecimento anormal das águas superficiais do Oceano Pacífico Tropical em decorrência do enfraquecimento dos ventos alísios.

Segundo o portal “muito geomática” o evento costuma ocorrer em intervalos de dois a sete anos e provoca diversas alterações climáticas globais e inúmeros prejuízos socioeconômicos e ambientais às regiões afetadas.

El Niño deve ser forte em Santa Catarina

A economia

No começo do ano, um estudo feito por Cristopher Callahan e Justing Mankin, da Universidade de Dartmouth, e publicado na revista “Science” mostrou que o fenômeno impacta também a economia global.

Segundo o artigo publicado, somente este ano, o fenômeno deverá provocar um rombo de US$ 3 trilhões (R$ 14,8 trilhões) na economia global até 2029.

A pesquisa foi feita após a análise durante dois anos do desempenho da atividade econômica global após os fenômenos de 1982-1983 e 1997-1998. Foi nela que os cientistas concluíram a existência de um desaceleração no crescimento da economia.

Santa Catarina, que historicamente trabalha com a produção agrícola, também pode sentir o impacto do fenômeno, levando em conta a pesquisa. Isto porque, algumas regiões estudadas, assim como o Estado, tiveram safras alteradas por conta do volume de chuvas, ou a escassez delas, causada pelo fenômeno.



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