Considerando o aumento da circulação de pessoas na temporada de verão e o avanço da Covid-19 com a variante Ômicron, a Secretaria de Saúde de Santa Catarina recomenda o uso universal de máscaras, em todos os momentos de interação social, seja em ambientes internos e externos.
A recomendação foi emitida em nota divulgada na tarde desta sexta-feira (21) através da Dive (Diretoria de Vigilância Epidemiológica). A única exceção para o uso das máscaras deixada pelo documento é durante as refeições, desde feitas em ambientes abertos e mantendo distanciamento.
Há diversas evidências de que o uso de máscaras é eficaz para conter o vírus mas, como abordado na nota, deve ser acompanhado de outras medidas como: higiene das mãos, distanciamento físico, manutenção de ambientes ventilados, evitar aglomerações e vacinação.
Na quinta-feira (20), Santa Catarina alcançou o maior número de casos ativos registrados na série histórica – desde o início da pandemia – com 60.478 pessoas infectadas pela Covid-19. Nas duas últimas semanas, depois da chegada da Ômicron, os registros da doença subiram 251%.
As recomendações de uso são destinadas às pessoas acima de 6 anos, dando preferência àquelas com duas ou mais camadas de tecido laváveis e respiráveis, nesta ordem: Respiradores do tipo N95 ou PFF2; máscaras cirúrgicas; máscaras de TNT em camada tripla ou algodão.
Os cuidados durante o uso, segundo a Dive, devem ser maiores com as crianças. Até os três anos, as máscaras não podem ser utilizadas, sob risco de asfixia. Entre três e cinco anos, precisam ser supervisionadas por um adulto.
O uso também é dispensado para pessoas com transtorno do espectro autista, com deficiência intelectual, com deficiências sensoriais ou com outras deficiências que as impeçam de fazer o uso adequado de máscara de proteção.