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Jorginho anuncia policiais armados para todas as escolas de SC após ataque em Blumenau

O governador de Santa Catarina, Jorginho Mello, anunciou, nesta segunda-feira (10), que deve incluir um policial armado em cada uma das 1.053 escolas da rede estadual de ensino. No entanto, ação ainda precisa ser aprovada em forma de lei.

“Podemos chamar policiais aposentados que têm experiência, credibilidade, que conhece o bairro e escola. Vamos recrutar policiais militares, civis e Bombeiros Militares para que possam ir fardados, com colete e armados nas escolas. Onde a criança tiver eles precisam ficar juntos”, explicou Jorginho Mello.

Ainda de acordo com o governador, a inclusão dos agentes públicos nas 1.053 escolas estaduais deve custar R$ 70 milhões anuais aos cofres públicos.

O objetivo é incluir os agentes de segurança em 60 dias, ou seja, dois meses. Vale ressaltar que a ação foi planejada após o ataque a creche de Blumenau, na última quarta-feira (6).

De acordo com a SED (Secretaria de Estado da Educação), o texto do projeto de lei ainda não foi escrito. Além disso, ainda não tem um prazo para ser encaminhado para a Alesc (Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina) pois foi uma ação que “nasceu” em uma reunião no último domingo (9).

Novas ações e retorno de rondas

Ainda durante a apresentação do balanço dos 100 dias de governo, Jorginho Mello destacou que as rondas escolares voltaram nesta segunda-feira. Assim como afirma que será criado um centro de operações integradas composto por representantes da Polícia Civil, Militar, Corpo de Bombeiros Militar, Polícia Científica, Secretaria de Estado da Saúde e também da pasta de Assistência Social.

“Todas estarão integradas para acompanhar alguma coisa fora da curva, que chame atenção. O cidadão [autor do ataque a creche de Blumenau] já tinha esfaqueado o padrasto e um cachorro. Era uma pessoa que deveria ligar uma luz nele. Com isso, poderemos integrar tudo e fazer uma leitura”, explicou o governador de Santa Catarina.

Por fim, Jorginho Mello destacou também o treinamento de segurança com os professores.

“Precisamos fazer com todo o respeito porque já estão com a cabeça ocupada com revisões, provas e insegurança. A polícia começou o curso e vai potencializar. Vamos também deixar gás de pimenta nas escolas para que seja usado pelo policial, diretor ou professor”, concluiu.



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