Três regiões de Santa Catarina estão em situação gravíssima para o coronavírus, segundo o mapa de risco do governo estadual atualizado nesta quarta-feira (8). Além da região da Foz do Rio Itajaí, no Vale que já estava nessa situação há três semanas, as regiões de Laguna,no Sul do estado, e Xanxerê, no Oeste tiveram agravamento da classificação.
O mapa de risco do Governo de Santa Catarina avalia o risco potencial de transmissão da doença, para o sistema de saúde como também a situação da pandemia como um todo, segundo a Secretaria de Estado da Saúde. O Estado tem atualmente 406 mortes confirmadas por Covid-19 e mais de 35 mil casos desde o início da pandemia.
Com exceção da Serra catarinense e de uma parte do Oeste, que estão em situação de alto risco por causa da Covid-19, outras 11 regiões de saúde estão sem situação grave, segundo o governo: Norte, Sul e Oeste do estado, além da Grande Florianópolis.
O mapa mostra ainda que o risco de transmissão está mais alto e, com isso, a recomendação é de isolamento social para a maior parte de Santa Catarina.
Pela primeira vez o mapa do estado aponta também para a necessidade de ampliação de leitos de unidade de terapia intensiva e também leitos clínicos por causa do risco iminente de lotação.
Essa situação ocorre no Alto Vale do Itajaí, Foz do Rio Itajaí, Grande Florianópolis, Laguna e Xanxerê. Alguns umas unidades de saúde do Vale, Litoral Norte e Florianópolis, inclusive, anunciaram lotação nos últimos dias. O Estado diz que vem buscando ampliar esses leitos, com envio de equipamentos a hospitais estaduais e filantrópicos.
O mapa é atualizado semanalmente e divide Santa Catarina por 16 regiões de saúde a partir de dados epidemiológicos que levam em consideração o aumento de casos e mortes por Covid-19, além da ocupação de leitos hospitalares.
Ele é classificado em cores, sendo a vermelha para situação gravíssima em relação ao coronavírus, e é usado desde junho, quando o Governo anunciou a descentralização das ações de combate ao coronavírus, dando aos municípios a possibilidade de restringirem ou não medidas em suas regiões.
No entanto, um programa de descentralização só foi instituído um mês depois em portaria. É por este mapa que as cidades devem basear as decisões de restrições.
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