O presidente Jair Bolsonaro está convencido de que há uma trama para fraudar a eleição presidencial de 2022, incluindo pesquisas que considera suspeitas, e acha que a única forma de impedir isso é a adoção do chamado “voto impresso”, que garante a recontagem em seções de votação sob suspeita de fraude na apuração.
Um dos argumentos contrários à medida aponta para os custos da impressão do voto, estimados em R$2,5 bilhões em um período de dez anos.
O “risco” de judicialização de votações é a principal alegação do ministro Luis Roberto Barroso, presidente do TSE, contra voto impresso.
O voto impresso ganhou força na Câmara, com a instalação da comissão especial para proposta de emenda da deputada Bia Kicis (PSL-DF).
Em Maceió, diante de Bolsonaro, o presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (P-AL), fez a defesa do voto impresso.
Para Arthur Lira, “o sistema de votação em urna eletrônica tem que ser passível de auditagem”, defendendo transparência total na apuração.