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“Tudo o que a gente quer é que esse cara seja preso”, diz mãe de aluna de recreação em Itapema

“Tudo que a gente quer é que esse cara seja preso, que ele pague, que ele vá cumprir a pena dele”. Esse é o desejo de Cristiane Veiga, mãe de duas crianças que estudavam em uma recreação de Itapema, onde trabalha um homem suspeito praticar abuso contra as crianças do local.

Cristiane relata que na última sexta-feira, após uma brincadeira despretensiosa com a filha de 04 anos, descobriu que a criança havia sido vítima de abusos. “Na sexta-feira, às quatro horas da tarde eu fui brincar com ela. Eu dei um beijo no pescoço dela e fui brincar de cabeça pra baixo. Ela disse que estava sentido a mesma sensação que sentia com o ‘tio’”, afirmou a mãe ao repórter Arliss Amaro. Cristiane contou ainda que já vinha observando comportamentos diferentes do filho mais velho, de 07 anos, que acordava tendo pesadelo e por esse motivo começou a fazer tratamento psicológico.

O suspeito está foragido e teria alegado estar com Covid-19. Na segunda-feira da última semana, os pais e responsáveis receberam um comunicado da instituição para informar que a recreação iria fechar e não seria reaberta, por motivos de saúde.

Nos últimos dias, após o relato de várias mães, foi criado um grupo em um aplicativo de mensagens para troca de informações. O grupo reúne hoje 23 famílias, responsáveis por cerca de 30 crianças e oito boletins de ocorrência já foram registrados. Nesta terça-feira (18), a Polícia Civil deve ouvir mais dois pais e segue apurando o paradeiro do suspeito.

Segundo informações de vizinhos do local, o suspeito de praticar os abusos seria proprietário da recreação juntamente com a noiva que é pedagoga. Ele trabalhava no setor administrativo do local.

No fim da tarde desta terça-feira, pais e responsáveis devem fazer um novo protesto.



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