O aumento na conta de luz autorizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) começa a valer a partir desta quinta-feira (1º). A bandeira tarifária vermelha terá custo adicional de 52% superior ao cobrado nas tarifas de junho.
Conforme decisão, a cobrança extra para as contas neste mês será de R$ 9,49 a cada 100 quilowatts-hora consumidos, ante R$ 6,24 cobrados até o mês passado. A baixa nos reservatórios de água neste período de poucas chuvas motivou a alta no custo da energia.
Os adicionais de bandeiras tarifárias na conta de luz dos consumidores que possuem direito à Tarifa Social de Energia Elétrica seguem com os mesmos percentuais de descontos, entre 10% e 65%, dependendo da faixa de consumo das famílias.
Com as atualizações, a bandeira verde continua sem cobrança adicional. Na bandeira amarela, a taxa extra passa a ser de R$ 1,874 a cada 100 kWh consumidos, alta de 39,5%. Já a bandeira vermelha 1 teve redução de 4,75% e passou a custar R$ 3,971 a cada 100 kWh consumidos.
O sistema de bandeiras tarifárias foi criado em 2015 e tem como objetivo alertar a população sobre o custo da energia produzida no Brasil, além de trazer um consumo mais consciente para a população em períodos com maior uso das usinas térmicas, que produzem uma energia mais cara. Segundo a Aneel, a previsão da bandeira vermelha patamar 2 vai até novembro.
Crise hídrica: Aneel aprova reajuste na energia para julho
A tarifa da bandeira vermelha 2 de energia elétrica terá aumento de 52%, de R$ 6,24 a R$ 9,49 por 100 kw/h, a partir de julho. O reajuste foi confirmado após reunião da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) nesta terça-feira (29) por conta da crise hídrica enfrentada pelo país, que diminui a capacidade de produção de hidrelétricas e obriga a geração em usinas termelétricas, mais caras.
O novo reajuste deve vigorar pelo menos até novembro, quando o período de estiagem termina. Entretanto, por conta da possível demora da recuperação dos reservatórios e aumento dos custos de geração de energia acima dos valores de cobrança aos consumidores, a Agência também aprovou a realização de uma consulta pública, para que consiga escolher a melhor metodologia de um novo reajuste nas bandeiras tarifárias a partir de agosto.