O Ministério da Saúde (MS) decidiu prorrogar, até o fim do mês de junho, a Campanha Nacional de Vacinação contra a gripe. A medida foi tomada para que os estados atinjam a meta de imunizar, pelo menos, 90% de cada um dos grupos prioritários.
A cobertura vacinal em Santa Catarina está em 65,10% de um público-alvo total de 2.674.128 pessoas. A meta de 90% foi alcançada no grupo dos idosos (123%) e dos trabalhadores da saúde (102%). Nos demais, ainda está abaixo do esperado.
O grupo com o menor índice de cobertura vacinal é o das pessoas com deficiência, com apenas 1,99%. Elas foram incluídas na campanha deste ano, assim como os caminhoneiros, motoristas e cobradores do transporte coletivo, trabalhadores portuários e adultos com idade entre 55 e 59 anos.
De acordo com a gerente de imunização da Secretaria de Saúde de Santa Catarina, Lia Quaresma Coimbra, é importante lembrar que a vacina contra a gripe não imuniza contra o coronavírus, mas facilita o diagnóstico da Covid-19.
“Como os sintomas das duas doenças são bem parecidos, como coriza, febre, tosse, eles podem ser confundidos. Por isso, quando a pessoa apresenta esses sintomas e está imunizada contra a gripe, fica mais fácil fazer esse diagnóstico”, explica a gerente.
A vacina da gripe imuniza contra três subtipos do vírus que são: influenza A (H1N1); influenza A (H3N2) e influenza B e contribui para que haja redução de casos graves, complicações, internações e, consequentemente, óbitos em decorrência da gripe. A gerente de imunização lembra que a grande maioria dos casos de gripe é leve e acaba se resolvendo de forma espontânea, sem sequelas ou complicações.
No entanto, principalmente, nas pessoas que fazem parte dos grupos prioritários, o quadro pode se agravar. A vacinação segue para todos os grupos prioritários.