As regiões de Florianópolis e Joinville concentram o maior número de casos ativos da Covid-19 em Santa Catarina, segundo o boletim diário divulgado pela SES (Secretaria de Estado da Saúde). Até este domingo (11), o Estado contabilizava 14.091 pessoas infectadas em fase de transmissão da doença. O número representa um aumento de 12% com relação à situação do dia 5 de dezembro.
As macrorregiões do Planalto Norte e Nordeste e da Grande Florianópolis detêm juntas mais de 6,3 mil casos ativos da Covid-19. A primeira tem 3.339 pessoas infectadas, sendo que Joinville, a maior cidade da região, possui 2.027 casos ativos.
Somente Florianópolis contabiliza 1.899 casos ativos, número maior do que o registrado em regiões inteiras do Estado, como Vale do Itajaí (1405), Foz do Rio Itajaí (1139), Meio-Oeste e Serra (1320) e Oeste (1607). A cidade vizinha à Capital, São José, é a segunda com mais casos ativos, 336.
O Planalto Norte e Nordeste e a Grande Florianópolis também são as macrorregiões que possuem o maior de leitos de UTI fornecidos pelo SUS ocupados por pacientes com Covid-19. Na Grande Florianópolis são 12 pessoas hospitalizadas, enquanto no Planalto são 16.
Desde o início da pandemia, Santa Catarina já confirmou 1.927.356 casos da Covid-19. Do total, 1.890.772 de pacientes se recuperaram e 22.493 morreram em decorrência da doença. A taxa de letalidade é de 1,17%.
Confira o número de casos ativos por macrorregião de SC:
- Grande Florianópolis: 2.997
- Vale do Itajaí: 1.405
- Foz do Rio Itajaí: 1.139
- Planalto Norte e Nordeste: 3.339
- Sul: 2.284
- Meio-Oeste e Serra: 1.320
- Grande-Oeste: 1.607
Novas variantes impulsionam aumento de casos
Santa Catarina identificou novas 43 variantes da Covid-19 em meio ao aumento de casos da doença no Estado. O número atinge quase o dobro de sublinhagens contabilizadas em junho.
De 11 de novembro até o último domingo, o número de casos ativos da Covid-19 aumentou 395%.
A quantidade de tipos da variante Ômicron, que é predominante no Estado, aumentou 86% de junho a novembro. Entre as sublinhagens da variante Ômicron identificadas em Santa Catarina está a BQ.1.1, que atualmente vem preocupando autoridades internacionais pelo alto índice de transmissibilidade.
“Atualmente, a vacinação com doses de reforço, juntamente com o uso de máscara e o distanciamento social, continuam sendo o meio mais eficaz para mitigar o impacto na saúde do surto de Ômicron”, aponta Boletim de Vigilância Genômica do Lacen (Laboratório Central de Saúde Pública) divulgado em meados de novembro.