O suspeito de ter assassinado com sete tiros Sônia Regina Barbosa da Silva, de 40 anos, se apresentou na tarde desta segunda-feira (10) em um quartel do Exército, em Curitiba, no Paraná. O crime ocorreu na última sexta-feira (7), em Itapoá, no Litoral Norte catarinense.
O homem é militar reformado das Forças Armadas e era vizinho da filha da vítima. Segundo o delegado Saul Bogoni Júnior, como não havia sido decretada a prisão e o prazo do flagrante já havia encerrado, o suspeito foi liberado.
O delegado, agora, pretende ouvi-lo ainda essa semana. Segundo Bogoni, há a possibilidade de que ele seja detido após o depoimento, mas depende se, no momento, estarão presentes todos os requisitos legais para decretar a prisão preventiva do homem.
Evelyn Regina Martins, filha da vítima, que estava presente no momento do crime e teria sido agredida pelo suspeito, prestou depoimento nesta segunda-feira. Para a polícia, ela informou que o assassinato da mãe foi motivado por uma implicância do vizinho com barulhos.
Relembre o caso
Sônia foi assassinada com sete tiros depois de registrar um boletim de ocorrência contra o suspeito. Ela estava visitando a filha quando se desentendeu com o vizinho.
Segundo o delegado, os desentendimentos eram constantes e, depois de registrar o BO e retornar para a casa da filha, Sônia foi morta dentro de casa. Os disparos atingiram o peito e a cabeça e a vítima morreu na hora.
O homem deve ser indicado por homicídio e lesão corporal, mas os crimes podem ser agravados, segundo Bogoni. O homicídio de Sônia ainda pode ser classificado como qualificado por motivo fútil e a lesão corporal de Evelyn como tentativa de homicídio.
Porém, a definição deve ser feita apenas na finalização do inquérito, que deve ocorrer nesta semana, após o depoimento de testemunhas.